29/02/2012

VÍCIO ...DEPENDÊNCIA


(imagem retirada da internet)

          Nesta semana eu estava na sala de espera do consultório médico, quando uma conversa me chamou a atenção, 02 senhoras conversando, onde uma delas dizia não aceitar o rompimento do casamento de sua filha “só porque o genro bebe e fica caído no chão” e sua filha precisa buscá-lo no bar, após esta frase a senhora ainda firmou: ”BEBER NÃO É UM VÍCIO TÃO RUIM, PELO MENOS ELE NÃO É DROGADO”.

          Será mesmo? Vejamos o significado da palavra VÍCIO conforme a Wikipédia: Vício (“do latim “vitium” que significa “falha” ou defeito”) é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem.

          Como podemos observar, o significado da palavra não descrimina o “tipo” do vício, sendo assim, concluo que não existe vício menos ruim. Não se pode achar que um(a) dependente das drogas lícitas como o álcool, o cigarro e etc. são melhores que os(as) dependentes das drogas ilícitas como a maconha, cocaína e etc. pelo simples fato que não estão infringindo as Leis de um Pais que libera algumas drogas para ser consumida por seu povo, a diferença, acredito eu, é que algumas drogas tem o resultado destruidor mais rápido que outras.

          Um ser humano que se deixa viciar por algo ou alguém, se torna dependente, escravo, perde sua liberdade, sua identidade e aos poucos começa a se transformar em um ser dominado, sem expressão, sem alma, portanto não importa o vício que a pessoa tenha, o que importa é que esta pessoa é um ser doente por não ser livre.

          A pessoa só se liberta quando ela percebe que o prazer momentâneo a aprisiona, e diante do desejo da liberdade resolve lutar contra seu maior inimigo, seu próprio vício, seja ele qual for.

13/02/2012

MEU FILHO ESTÁ CRESCENDO !





 (Imagem retirada da internet)

Como é difícil ver que nossos “bebês” não aceitam mais as comidas que gostaríamos que comessem, não sentem mais prazer nos passeios que programamos, escolhem suas próprias roupas.  Como é difícil perceber que nossos filhos não são mais bebês, que eles estão crescendo.

Essa dificuldade acontece por que nós, os pais, algumas vezes esquecemos que já tivemos a mesma idade deles, as mesmas dúvidas, os mesmos medos, a mesma vontade de conquistar o mundo, de descobrir o desconhecido.

A juventude é a época das experiências, o primeiro contato com o sexo, muitas vezes aparecem as drogas, pessoas mal intencionadas, isso nos apavora, porém temos que confiar na educação que damos aos nossos filhos, temos que ser amigos de nossos filhos, conversarmos sempre com eles, não aqueles monólogos chatos onde os pais falam toda a teoria da crueldade do mundo e depois viram as costas achando que cumpriram seu papel, na verdade precisamos ouvir nossos filhos primeiro para sim depois darmos nossa opinião sobre o caso, mostrar caminhos que eles podem percorrer e deixar com que eles decidam qual caminho seguir, sem proibições ou imposições, mas  conscientizando sobre o assunto, dando a responsabilidade de assumirem seus atos, e mostrando que estaremos sempre prontos a dar-lhes a mão no momento de dificuldade.

Só conseguimos conquistar a amizade e nos aproximarmos de alguém, quando nos infiltramos no mesmo mundo desta pessoa, e com nossos filhos não é diferente, temos que nos permitir a voltar no tempo para compreender o que se passa com nossos filhos, desta forma, com muito amor e usando da nossa experiência de vida, podemos indicar a direção de suas caminhadas e torcer para que suas escolhas sejam as melhores.