05/12/2011

DEPRESSÃO


(imagem retirada da internet)



Depressão já foi considerada "frescura",  hoje sabe-se que é uma doença séria que está cada dia mais em crescimento, independente do sexo, idade e classe social.

As causas dessa doença são inúmeras, desde transtornos cerebrais até causas de perdas na vida da pessoa.


O mundo em que vivemos tornou-se egoísta demais as pessoas não se preocupam umas com as outras, esquecem-se de gestos simples como um cumprimento, um sorriso. Prendemo-nos no nosso mundo e paramos de olhar para os lados, o computador abriu novos horizonte, porém está compartilhando para nosso isolamento, hoje temos amigos virtuais, amores virtuais e até animais virtuais, acabamos fazendo projeções de vidas fantasiosas e quando nos deparamos com a realidade nem sempre somos capazes de suportar.


As reuniões entre amigos vão ficando para trás, e no mundo de uma pessoa depressiva os amigos acabam sendo substituídos pelos médicos e remédios. É um mal do século, junto com toda a  modernidade o ser humano está perdendo o dom da comunicação "olho no olho", o dom do abraço verdadeiro.


Estamos vivendo numa era da tecnologia em que os humanos estão ficando cada dia mais robotizados, isso me lembra o filme de Charlie Chaplin, Tempos Modernos, onde as pessoas ficavam como bonecos trabalhando em máquinas, num isolamento desumano, talvez esse seja o grande mistério da causa da depressão, os seres humanos estão se tornando robôs mas sem perder a sensibilidade humana o que nos traz frustrações desencadeando distúrbios cerebrais e emocionais levando à depressão.


Não sou especialista no assunto e posso estar redondamente enganada, mas acredito que a cura desta doença está na volta ao passado, a um retorno das relações humanas, onde mesmo trabalhando os pais sempre tinham tempo para suas crianças, os amigos tinham tempo para os amigos, as pessoas tinham tempo para si. Precisamos nos desligar um pouco da vida conturbada e descobrir prazeres em momentos simples tão importantes para nossa saúde mental.

Como evitar cair nesta grande armadilha dos tempos modernos? Como sempre tenho minha própria tese: Fazendo o bom uso da tecnologia e do progresso, mas sem nos tornarmos robôs, reféns da máquina, não podemos nos esquecer que somos humanos e precisamos de outros humanos para compartilhar nossas alegrias e decepções.