18/09/2012

TRAIR CAUSA DOR !


(Imagem retirada da internet)

   Vivemos numa cultura monogâmica, onde o ato de mater relações sexuais com pessoas que não sejam a oficial, ou seja aquela que temos compromisso assumido é traição.

   Por que esse tipo de traição dói e nos deixa tão incomodados?

   Quando há um relacionamento amoroso, o ato sexual não é apenas fisiológico, existe o envolvimento emcional, uma entrega tornando-o um momento sagrado, como um Ritual, diferente dos encontros casuais onde o foco é apenas o prazer sem compromisso, sem o elo emocional.

   O sofrimento desse tipo de traição dar-se devido à quebra do acordo tácito existente entre o casal, a dor na verdade não é pelo ato sexual que houve, mas sim pela quebra da confiança posta no parceiro.

   Existem pessoas que não são monogâmicas, estas para evitar sofrimento à outras, o ideal é se relacionarem com parceiros que compartilham da mesma visão cultural e até mesmo moral.

   Não é errado manter relações sexuais com vários parceiros, desde que haja o comum acordo entre o casal, caso contrário este ato torna-se covardia.

   É covarde a pessoa que não tem coragem de assumir sua natureza, seus desejos e acaba enganando seu parceiro por comodismo e muitas vezes mantem um relacionamento e opta por trair.

   Um casal precisa compartilhar dos mesmos ideais, principalmente quando o assunto é ser ou não monogâmico, caso contrario a relação se torna uma mentira e ambos perdem a oportunidade de encontrar alguém para se sentirem confortáveis dentro de sua natureza e felizes.

29/08/2012

MUDAR A OUTRA PESSOA DA CERTO?




 (imagem retirada da net)

          Certa vez ouvi uma história onde uma mulher "moldou" seu marido da forma que lhe convinha para ter um casamento dentro de suas expectativas. Sinceramente achei bizarro meio Frankenstein, de uma pretensão absurda querer transformar um ser em outro.

          Acredito que quando uma pessoa pretende ter a outra como companheira precisa aceitar seus defeitos e qualidades, pois a partir do momento que se pretende fazer mudanças na personalidade é porque na verdade está em busca de um personagem para ficar ao seu lado.

     Mas será mesmo que mudamos alguém? Sinceramente eu creio que não, isso porque nós humanos nos adaptamos a certas situações, para nosso bem estar e de quem está à nossa volta, mas a essência permanece. Algumas pessoas para satisfazer o (a) companheiro (a) e evitar brigas até fingem que mudaram, porém na primeira oportunidade, geralmente quando estão longe da visão do outro, mostram quem realmente são e acabam vivendo duas vidas separadas, uma em que é o personagem montado e a outra desprendida de máscaras.

          Analisando essa questão, chego à conclusão que um dos motivos da infidelidade é não se permitir conhecer o outro como realmente é, para depois se perguntar se está disposto (a) a conviver com este ser.

         Quando se mantém alguém a seu lado dentro de uma fantasia, este terá que manter as aparências e representar o tempo todo, o que o leva a procurar nos braços de outra pessoa o conforto de mostrar-se, assumir-se como realmente é, isso porque é impossível viver uma vida de mentiras o tempo todo.

         Assim como o animal selvagem que tem sua beleza na liberdade de agir conforme sua natureza, nós "animais racionais”, precisamos da nossa liberdade de ser quem somos, pois ainda mantemos muito de nossa natureza selvagem em nosso intimo.

21/05/2012

Quando nosso ninho se torna vazio – Última parte


(imagem retirada da internet)



Ninho vazio da perspectiva da mãe;

          Como é difícil aceitar que a missão da criação dos filhos está cumprida. 

          Durante anos vivemos e tomamos decisões baseadas no bem estar dos filhos, mas chega o momento em que temos que pensar em nós, este momento é um sofrido renascimento para outra realidade.

          Precisamos aprender a andar sozinha, a direcionar nossa vida em busca do nosso prazer pessoal, pormos em prática antigos projetos esquecidos pela falta do tempo.

          Seguir essa nova etapa é crucial para não nos tornarmos àquela mãe que sufoca, que por medo de encarar a realidade acaba afastando de si a pessoa mais importante.

          Deixá-los responsáveis por seus passos e seguir os nossos, não nos tornam egoístas, apesar da dor na alma em pensar em nós, este é o caminho para que nosso ninho jamais fique vazio, pois mesmo trilhando por estradas diferentes mãe e filho sempre estarão juntos no mesmo ninho unidos pelo amor e a amizade em busca da felicidade um do outro, porque quem ama jamais aprisiona simplesmente liberta e eles sempre serão nossos filhos, mais que isso, nossos amigos.

18/04/2012

QUANDO NOSSO NINHO SE TORNA VAZIO - parte I


(iamagem retirada da internet)

Ninho vazio da perspectiva da mãe;

      Quando recebemos o positivo confirmando uma gravidez dá um frio na barriga, em seguida uma felicidade incontrolável nos invade e conforme a vida se desenvolve dentro do nosso ventre nosso amor vai crescendo, então quando nosso filho nasce é uma emoção indescritível, ao primeiro choro nos vem o alerta que a partir deste momento nossa vida estará totalmente voltada à deste pequeno ser que dependerá de nós.

      Acontece que eles crescem, com uma rapidez tão grande que mal percebemos quando se tornaram independentes com ideias próprias, circulo de amizades onde os pais não fazem parte, aparece o interesse pela sexualidade, divergências de opiniões e derrepente como um soco no estômago, percebemos que não temos mais um bebê e sim uma pessoa adulta ao nosso lado pronta para deixar o ninho. 

      Um sentimento estranho nos invade a alma, é um misto de orgulho com medo:

  • Orgulho por ver que muitos dos princípios que transmitimos estão presentes nas atitudes de nossos filhos, orgulho por saber que passamos ensinamentos valiosos que estarão presentes nesta nova fase de nossos filhos.
  • Medo dos caminhos que eles trilharão sem a nossa “proteção”, medo de não estarmos próximas quando eles chorarem, medo de não saber o que fazer com o tempo que nos sobra quando nosso ninho se torna vazio.

27/03/2012

ADOÇÃO É UM ATO DE AMOR



(imagem retitada da internet)

Pai e Mãe são quem cria.

     A frase acima é uma das mais verdadeiras em minha opinião. Quem tem um filho sabe que o amor que sentimos por eles não tem como medir, imagino que a pessoa que adota uma criança, que consegue amar um ser que muitas vezes não tem vínculo consigo tem tanto amor que ultrapassa as barreiras muitas vezes do preconceito.

     Os pais biológicos, geralmente a mãe, por diversas situações acabam abrindo mão de seus filhos, não se pode julgá-los, mesmo porque não sabemos o que levou a cada um tomar esta decisão que com certeza é muito difícil, porém com este gesto, em minha opinião, deixam de ser pais, isso porque não estão próximos quando seus filhos sentirem cólicas, quando começarem a andar, a falar, não participam do primeiro dia na escola, dos primeiros relacionamentos amorosos, não fazem parte da vida de seus filhos biológicos, não constroem laços de amor com eles. 

     Alguns “adotados” que se revoltam contra seus pais adotivos não percebem que ganharam uma segunda oportunidade de pertencer a uma família, de ganhar amor, de dar amor. Se foram abandonados, doados, se ficaram órfãos, essas situações lhes proporcionaram uma outra direção em suas vidas que deve ser agradecida a cada dia, porque da mesma forma que os pais biológicos por alguma razão os deixaram,outros movidos pelo amor os adotaram.

     Eu fui adotada quando tinha 01 ano de idade pela minha tia paterna, e agradeço muito à minha mãe biológica a quem eu não conheço por este ato, pois recebi a maior e a mais maravilhosa das mães.

29/02/2012

VÍCIO ...DEPENDÊNCIA


(imagem retirada da internet)

          Nesta semana eu estava na sala de espera do consultório médico, quando uma conversa me chamou a atenção, 02 senhoras conversando, onde uma delas dizia não aceitar o rompimento do casamento de sua filha “só porque o genro bebe e fica caído no chão” e sua filha precisa buscá-lo no bar, após esta frase a senhora ainda firmou: ”BEBER NÃO É UM VÍCIO TÃO RUIM, PELO MENOS ELE NÃO É DROGADO”.

          Será mesmo? Vejamos o significado da palavra VÍCIO conforme a Wikipédia: Vício (“do latim “vitium” que significa “falha” ou defeito”) é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem.

          Como podemos observar, o significado da palavra não descrimina o “tipo” do vício, sendo assim, concluo que não existe vício menos ruim. Não se pode achar que um(a) dependente das drogas lícitas como o álcool, o cigarro e etc. são melhores que os(as) dependentes das drogas ilícitas como a maconha, cocaína e etc. pelo simples fato que não estão infringindo as Leis de um Pais que libera algumas drogas para ser consumida por seu povo, a diferença, acredito eu, é que algumas drogas tem o resultado destruidor mais rápido que outras.

          Um ser humano que se deixa viciar por algo ou alguém, se torna dependente, escravo, perde sua liberdade, sua identidade e aos poucos começa a se transformar em um ser dominado, sem expressão, sem alma, portanto não importa o vício que a pessoa tenha, o que importa é que esta pessoa é um ser doente por não ser livre.

          A pessoa só se liberta quando ela percebe que o prazer momentâneo a aprisiona, e diante do desejo da liberdade resolve lutar contra seu maior inimigo, seu próprio vício, seja ele qual for.

13/02/2012

MEU FILHO ESTÁ CRESCENDO !





 (Imagem retirada da internet)

Como é difícil ver que nossos “bebês” não aceitam mais as comidas que gostaríamos que comessem, não sentem mais prazer nos passeios que programamos, escolhem suas próprias roupas.  Como é difícil perceber que nossos filhos não são mais bebês, que eles estão crescendo.

Essa dificuldade acontece por que nós, os pais, algumas vezes esquecemos que já tivemos a mesma idade deles, as mesmas dúvidas, os mesmos medos, a mesma vontade de conquistar o mundo, de descobrir o desconhecido.

A juventude é a época das experiências, o primeiro contato com o sexo, muitas vezes aparecem as drogas, pessoas mal intencionadas, isso nos apavora, porém temos que confiar na educação que damos aos nossos filhos, temos que ser amigos de nossos filhos, conversarmos sempre com eles, não aqueles monólogos chatos onde os pais falam toda a teoria da crueldade do mundo e depois viram as costas achando que cumpriram seu papel, na verdade precisamos ouvir nossos filhos primeiro para sim depois darmos nossa opinião sobre o caso, mostrar caminhos que eles podem percorrer e deixar com que eles decidam qual caminho seguir, sem proibições ou imposições, mas  conscientizando sobre o assunto, dando a responsabilidade de assumirem seus atos, e mostrando que estaremos sempre prontos a dar-lhes a mão no momento de dificuldade.

Só conseguimos conquistar a amizade e nos aproximarmos de alguém, quando nos infiltramos no mesmo mundo desta pessoa, e com nossos filhos não é diferente, temos que nos permitir a voltar no tempo para compreender o que se passa com nossos filhos, desta forma, com muito amor e usando da nossa experiência de vida, podemos indicar a direção de suas caminhadas e torcer para que suas escolhas sejam as melhores.