19/04/2016

OS TIPOS DE ABUSO CONTRA A MULHER

(IMAGEM RETIRADA DA INTERNET)
  
  A violência doméstica contra a mulher vai muito além da agressão física ou do estupro, a Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher nas seguintes categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica.

  Conheça algumas formas de agressões que são consideradas violência doméstica no Brasil:

1: Humilhar, xingar e diminuir a autoestima
Agressões como humilhação, desvalorização moral ou deboche público em relação a mulher constam como tipos de violência emocional.


2: Tirar a liberdade de crença
Um homem não pode restringir a ação, a decisão ou a crença de uma mulher. Isso também é considerado como uma forma de violência psicológica.


3: Fazer a mulher achar que está ficando louca
Há inclusive um nome para isso: o gaslighting. Uma forma de abuso mental que consiste em distorcer os fatos e omitir situações para deixar a vítima em dúvida sobre a sua memória e sanidade.

4: Controlar e oprimir a mulher
Aqui o que conta é o comportamento obsessivo do homem sobre a mulher, como querer controlar o que ela faz, não deixá-la sair, isolar sua família e amigos ou procurar mensagens no celular ou e-mail.

5: Expor a vida íntima
Falar sobre a vida do casal para outros é considerado uma forma de violência moral, como por exemplo vazar fotos íntimas nas redes sociais como forma de vingança.

6: Atirar objetos, sacudir e apertar os braços
Nem toda violência física é o espancamento. São considerados também como abuso físico a tentativa de arremessar objetos, com a intenção de machucar, sacudir e segurar com força uma mulher.

7: Forçar atos sexuais desconfortáveis
Não é só forçar o sexo que consta como violência sexual. Obrigar a mulher a fazer atos sexuais que causam desconforto ou repulsa, como a realização de fetiches, também é violência.

8: Impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar
O ato de impedir uma mulher de usar métodos contraceptivos, como a pílula do dia seguinte ou o anticoncepcional, é considerado uma prática da violência sexual. Da mesma forma, obrigar uma mulher a abortar também é outra forma de abuso.

9: Controlar o dinheiro ou reter documentos
Se o homem tenta controlar, guardar ou tirar o dinheiro de uma mulher contra a sua vontade, assim como guardar documentos pessoais da mulher, isso é considerado uma forma de violência patrimonial.

10: Quebrar objetos da mulher
Outra forma de violência ao patrimônio da mulher é causar danos de propósito a objetos dela, ou objetos que ela goste.

  Tais violências geralmente têm como agressor o parceiro íntimo das mulheres e deixam marcas psicológicas muitas vezes irreversíveis, muitas das mulheres desenvolvem o transtorno de estresse pós-traumático, transtorno esse que é o mesmo encontrado em soldados que retornam da guerra.

  Algumas mulheres, como eu, conseguem superar o trauma enfrentando o problema, no meu caso eu busco ajudar outras mulheres vitimas de agressão a se libertarem e se erguerem, pois através do meu depoimento de sobrevivente da violência muitas se encorajam a libertar-se de seus agressores, outras precisam de tratamento psicológicos por longos períodos e até pela vida inteira.

  Mulher, não permita que seu parceiro íntimo cometa tais torturas contra você, ao primeiro sinal de violência denuncie, vá à delegacia da mulher mais próxima ou ligue 180, perca o medo e conquiste a vida !!



14/04/2016

O PRAZER DE SER MULHER


O PRAZER DE SER MULHER

 E àquelas que ousaram pensar, se expressar, amar e se libertar, foram condenadas à morte por aqueles que as temiam, mas suas forças foram maiores e transcenderam ao tempo no sangue de suas descendentes.

 Somos temidas porque dizemos não à submissão, somos temidas porque não tememos o prazer, somos temidas porque conhecemos o poder feminino, somos temidas porque somos livres.

 Em minhas veias corre o sangue daquelas que foram queimadas e através deste sangue, pecaminoso para alguns, conquistei a liberdade quando estive no inferno, conquistei o respeito de quem foi meu diabo, conquistei o direito de escolher a quem amar, conquistei o direito à liberdade, conquistei o direito de ser Bruxa, conquistei o direito a não temer ser mulher.


Kátia Osório