(IMAGEM RETIRADA DA INTERNET)
Estamos sempre buscando encontrar
àquela pessoa que nos completa, que nos faça sentir vivos e quando alguém
aparece afirmando não viver sem nossa presença nos sentimos no nirvana, é uma
espécie de amor absoluto, é o encontro com a nossa metade.
Quando alguém deposita sua felicidade
sobre nossos ombros, nos coloca um peso grandioso, o que no início nos parecia “fofo”,
com o passar do tempo percebemos que é uma armadilha sufocadora onde perdemos o
direito de ir e vir, perdemos o direito de interagir com outras pessoas, por
fim perdemos nossa identidade e nos tornamos prisioneiros em uma teia de
chantagens sentimentais.
O nirvana torna-se um inferno, o medo nos
consome e passamos a viver em estado de alerta, pois um simples encontro com
alguém do sexo oposto transforma-se no apocalipse de gritos, escândalos e
muitas vezes incluindo agressões físicas.
Libertar-nos significa nossa
sobrevivência. Algumas pessoas, como eu, conseguem se libertar e refazer sua vida apesar dos traumas deixados,
mas outras ficam presas a esta teia criminosa por acreditarem não ser capaz de
conquistar um amor tão grandioso ou ficam aprisionadas pelo medo de perder sua vida nas mãos de quem não
consegue viver sem elas.
Este sentimento chantagista capaz de
aprisionar NÃO é AMOR é POSSE.
Não somos objetos para pertencermos a
alguém, não somos meia pessoa, somos INDIVÍDUOS o que significa que somos
indivisíveis, que somos únicos e completos, o fato de estarmos enamorados por alguém não significa que nos
fundimos à esta pessoa, não significa que formamos um único ser com esta
pessoa.
Eu e meu atual companheiro vivemos
perfeitamente felizes um sem outro, mas
preferimos compartilhar nossa felicidade um com o outro nos respeitando e
aprendendo um com o outro em nossas diferenças, porque amar é compartilhar e
não aprisionar.